Valorização de skatistas com história

Estamos vivendo uma fase de resgate e registros dos momentos importantes da história do Skate brasileiro. Dentro de um cenário de maturidade do Skate, e da natural mudança de gerações, é um quadro normal. Se o Skate não tivesse estrutura, com empresas fomentando e patrocinadores acreditando, os profissionais da comunicação que poderiam contar essas histórias acabariam tendo que trabalhar em outro ramo, e as histórias ficariam esquecidas.

Mas o Skate foi lentamente crescendo através das décadas, superando crises, e chegou em 2010 com uma base para que alguns profissionais, das gerações que passaram, pudessem contar as histórias que viveram, cada um a sua maneira. Nesse ano de 2010 dois documentários foram lançados: no primeiro semestre o Dirty Money (que pode ser baixado gratuitamente no www.dirtymoney.com.br), e agora no final do ano o Vida Sobre Rodas, que alcança as salas comerciais.

Mas esse Post é para falar de um outro acontecimento, ligado ao momento de dar valor histórico para quem ajudou a construir o Skate no Brasil. O reconhecido skatista profissional da década de 90, Charles Chaves, um dos personagens do documentário Dirty Money, resolveu voltar ao Brasil depois de 11 anos vivendo na California.

Ao desembarcar em terras brasileiras, ele foi convidado pela distribuidora da marca Adio no Brasil, para cuidar da equipe de skatistas da marca. Montou um time e está produzindo um vídeo que será lançado em breve, onde ele mesmo tem parte. Após quase 20 anos de carreira, um skatista já com seus 35 anos de idade, ainda tem espaço para continuar trabalhando pelo Skate, com o skate nos pés, no mercado. Isso mostra maturidade dos empresários e deve ser reconhecido. As histórias devem realmente ser contadas, para que os agentes da história não acabem sendo esquecidos.

Confira o Teaser do vídeo: