27 de jan. de 2011

Novos Profissionais da Qix


A Qix International inicia 2011 com novidades no seu time profissional. Dois amadores da equipe foram promovidos e uma nova contratação dão uma cara diferente ao Qix Team. Os novos profissionais são Kelvin Hoefler e Maurício Nava e a novidade é o paulista Vanderlei Arame.


Kelvin vem de um ano brilhante como amador. O skatista ganhou quase todos os eventos que participou, entre eles o Desafio de Rua 2010. Neste, Desafio, entre grandes nomes do skate profissional, Kelvin finalizou como campeão, além da Melhor Manobra no Corrimão. O ano ainda acabou com o Troféu CemporcentoSKATE de Melhor Skatista Street Amador. “A minha expectativa é super grande pois é um sonho de todo skatista ser profissional um dia!” declarou Kelvin sobre sua nova fase, que inclui iniciar um curso superior em Administração de Empresas.

Outro amador que sobe de categoria é o carioca Maurício Nava. O criativo e técnico skatista também formado em jornalismo, dedicou seus anos de skate em viagens nacionais e internacionais e em partes de vídeo. Para 2011, Nava declara: “Pretendo divulgar bastante meu model de tênis, andar de skate ao máximo, evoluir, estar curtindo tudo isso, mostrar novas manobras, novas idéias.”

A nova contratação se chama Vanderlei Arame. O profissional de Santo André-SP é um dos skatistas mais respeitados e autênticos do Brasil e inicia o ano representando a Qix. “A Qix foi uma marca que sempre tive admiração, respeito. Vai ser muito bom fazer parte deste time, com atletas que admiro muito. Espero fazer um grande trabalho sendo agora um novo atleta Qix. Fiquei surpreso com o convite, mas muito feliz, especialmente porque vou ter a oportunidade de voltar a estudar com o apoio da Qix. Aliás, esta foi uma exigência feita pela empresa. Estou contente em ver que os caras se preocupam com o futuro dos atletas.” Declara Arame.

Informações, acesse Qix

O que fazer


Meu amigo e parceiro de sessão, o skatista e designer gráfico Daniel Justi é mais um dos brasileiros que estão chocados com os acontecimentos na região serrana do Rio de Janeiro, e resolveu ajudar, de maneira criativa. Segue tudo muito bem explicado pelo próprio:


"SOS Rio de Janeiro
Pensando em fazer minha parte para ajudar as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro, resolvi usar minhas fontes tipográficas como forma de estimular as doações.

Como funciona:
1. escolha uma das contas oficiais de doação (listadas aqui)
2. faça o depósito, com base nos valores no final da lista;
3. envie o comprovante para [danieljusti@gmail.com], indicando a(s) fonte(s) desejada(s) de acordo com o valor.

Valores:
A cada R$ 10 doado, escolha 1 peso de qualquer família; doando R$ 50, escolha 7 pesos; e doando R$100 ou mais, leve todas as fontes (15 no total).

Obs.: não aceito nenhum tipo de depósito pessoal. Todas as doações devem ser feitas para as contas oficiais.

Este é um ato muito pequeno e específico, mas qualquer forma de ajuda é válida.
Agradeço a quem puder ajudar na divulgação!"

Mais informações, no Flickr do Justi.
Agora, faça sua parte

O Parteum/Fabio Luiz sempre solta na net videocasts caprichados, com o seu dia a dia de trabalho, produção musical, obrigações e prazeres de pai de família e skate. No mais recente (o décimo), raras imagens de Alexandre Ribeiro, um dos skatistas mais importantes da história do skate brasileiro, numa sessão realizada nos últimos dias de 2010.


Na foto, Fabio captando imagens com algum item de seu arsenal tecnológico.

24 de jan. de 2011

UFC

Vitor Belfort: “Estou pronto”
Ele desafiou o campeão dos médios Anderson Silva e se mudou para Las Vegas só para se preparar para a luta do dia 5, o UFC 126

Davi Correia

Vitor Belfort treina nos Estados Unidos (Divulgação)
O carioca Vitor Belfort, 34 anos, ganhou o apelido de Fenômeno por mostrar no octógono um estilo bastante agressivo, que o levou a nocautear vários adversários antes do primeiro minuto da luta. Ele obteve seu primeiro título no UFC com apenas 19 anos, na categoria pesado, e repetiu o feito em 2003, na categoria meio-pesado. Em 2005, participou de outros eventos de artes marciais mistas (MMA), como Strikeforce, Pride e Cage Rage. Mas em julho de 2009 assinou contrato para voltar ao UFC, como meio-médio, e dois meses depois fez sua primeira e única luta, contra o americano Rich Franklin: venceu por nocaute no primeiro round.

Agora, ele se prepara para o confronto contra o campeão Anderson Silva, dia 5 de fevereiro, em Las Vegas, cidade onde mora há seis meses e onde treina há três anos. “Estou pronto. Agora é só focar.” Anunciado como A Luta do Século, o duelo foi adiado algumas vezes por causa das lesões no ombro de Belfort.

Duas semanas antes do UFC 126, Belfort falou por telefone ao site de VEJA, num intervalo de seu intensivo treinamento, que alterna sessões físicas, condicionamento, golpes e relaxamento.

O que o motivou a voltar a lutar?
A vontade de competir, traçar objetivos. Trabalho com o que Deus me deu, e quero fazer sempre o melhor. Quero mostrar aos jovens que mesmo com dificuldades é preciso persistir. Destacar os valores da família.

Como está o treinamento?
A preparação está excelente, treino duro há algum tempo com Randy Couture. Estou pronto, na ponta dos cascos. Treino diariamente, em tempo integral, dois períodos por dia. Tenho um treinador só para golpes, outro para traçar estratégias, outro somente de jiu-jitsu, e dois de caratê. É um trabalho que tem de estar sempre focado.

Quais os pontos fortes do Anderson Silva?
É um atleta completo, um campeão. Um lutador que tem todas as habilidades necessárias a um campeão, mas é um ser humano. Eu o defino como um vencedor. A vida dele não foi fácil, mas hoje o MMA lhe proporciona uma vida muito boa. É um prazer enorme lutar com um atleta como ele, de muito valor. Eu o respeito muito.

Divulgação
Vitor Belfort, em treinamento nos Estados Unidos

Qual sua estratégia para enfrentar o atual campeão?
Minha estratégia é lutar, sou um lutador completo, que busca o nocaute na troca de golpes em pé, e a finalização no chão, a imobilização. Mas na hora a gente sente o caminho que a luta vai levar.



Mas qual seu estilo preferido de luta?
É um pouco de tudo, é complicado escolher. Eu prefiro ganhar, independente da maneira.

Não falta mais nada então até a luta?
Preciso apenas focar, todos os dias, naquilo que tenho de fazer.

Você já tem planejado o que vai fazer depois do dia 5?
Se o mundo acabasse amanhã, não mudaria nada na minha vida, ela não depende de somente um resultado. Se minha vida tiver de mudar por causa de apenas um acontecimento, significa que não estou vivendo corretamente. Não sou perfeito, não consigo agradar todo mundo, nunca tive esse objetivo. Quero melhorar como pessoa a cada dia. Meu trabalho é lutar independente do resultado. O que vai acontecer depois fica a cargo do destino, isso não está no meu controle.

Lutar ensina algo?
O MMA é um esporte de superação. Tem contato físico intenso, mas a gente tem muito respeito pelo adversário. Muitas pessoas encaram como um trabalho, mas pra mim é uma escola. Você aprende a ganhar, perder e respeitar. Ensinou-me coisas muito importantes: valores, conhecimento e superação.

Seus filhos falam em lutar?
O Davi, de 5 anos (Vitória tem 3 e Kyara, 18 meses), outro dia falou para a minha mulher, Joana Prado, que quer ser ator. Falei que todos devem ir atrás dos seus sonhos, fazer o melhor. O importante é estudar, ser um bom cidadão, ter respeito.

Você já pensou em ter outra profissão?
Adoraria trabalhar na área de recursos humanos ou com marketing esportivo. Tenho vontade de estudar marketing depois de parar de lutar.

17 de jan. de 2011

Bad Boy cresce 20% em 2010 e comemora realização do UFC no Brasil


A Bad Boy, maior marca de fight wear do Brasil, fechou o ano de 2010 com 20% de crescimento com relação a pontos de venda e faturamento total. Já para 2011, visa um crescimento de 70%, principalmente com a chegada do UFC (Ultimate Fighting Championship) ao Brasil, mais especificamente ao Rio de Janeiro. Assim, a Bad Boy já comemora a repercussão positiva que o evento trará aos atletas e as marcas que investem em artes marciais.


Para o crescimento projetado para este ano, a Bad Boy acredita no fortalecimento da marca, mídia e equipe, além de investimento agressivo no mercado que compõe a região Sul e Sudeste do Brasil. Dessa forma, visa expandir pontos de venda, investir pesado em marketing, profissionalizar a equipe, aprimorar tecnologia e comercialização dos produtos, além de apostar em novos campeões mundiais.

Tendo como lema estruturar, qualificar e vender, a marca irá investir em valor agregado, já que atualmente o mercado conta com consumidores mais exigentes e antenados. Com isso, fará uma releitura do acabamento interno e externo, tecido, silk, bordado e novas técnicas diferenciadas que mesclam a leitura da antiga e da nova coleção. Todas estas novidades têm como intuito, além do crescimento da marca, atingir o público da classe B, C e D, principalmente que freqüentam academias.

Além disso, com a chegada do UFC no Brasil, a Bad Boy prepara um plano de marketing específico para o Rio de Janeiro, com foco em mídia especializada, front lights e outdoors espalhados pelo estado, com objetivo de aumentar o percentual em 25% nos próximos dois anos com relação à participação da marca nesta região, que hoje representa um percentual de 7% da carteira. A marca, que já patrocina alguns dos maiores nomes do esporte como Mauricio Shogun e Demian Maia, também irá reforçar a equipe de lutadores patrocinados no estado.

“Nós da Bad Boy estamos empolgados com a oficialização do UFC no Brasil, o evento irá contribuir com o plano de expansão que estamos programando para o estado do Rio de Janeiro. Para alcançar este objetivo, vamos maximizar investimentos em mídia para reforçar nossa imagem como a maior marca de fight wear do mundo, além de aumentar significativamente esforços na área comercial com planos de CRM e políticas comerciais específicas para as necessidades do mercado local”, conclui o coordenador de marketing da Bad Boy, Leo Ribeiro.

Bad Boy - Conhecida internacionalmente, a Bad Boy chegou ao Brasil na década de 90 com a essência fight wear. A marca possui diversificada linha de produtos masculinos com camiseta, bermuda, touca, calça e blusa de moleton, cinto, calça jeans, entre outros. Com design moderno e discreto, as roupas e acessórios da Bad Boy apresentam um ar esportivo com conceito urbano e casual, combinação perfeita para quem deseja se vestir bem sem abrir mão do estilo. Por isso, lutadores, atletas e pessoas que se preocupam com a saúde e o bem-estar se tornaram os principais clientes da marca.
http://www.badboy.com.br/

11 de jan. de 2011

Parafina para skate…


Olá amigos leitores do skatecuriosidade

As antigas velas (de devoção) estão com seus dias contado, agora as empresas de skate estão fazendo a parafina própria para o skate , quem começou com esta”moda” foi a Powell com a Wax Powell (pequenos “bastões” de parafina, para passar no Truck) agora a Santa Cruz skates tb lançou e outras seguiram exemplo, segundo os fabicantes a parafina e mais dura não solta pedaços e adere melhor nas superficies mais abrasivas… e deixando a superfície bem escorregadia…. Tenho uma Santa Cruz Wax, e realmente e melhor que a vela convencional…

Skate Fails



A criatividade em cima do tema skate  está em alta, mais dois artista investem em criar skates estilizados usando diverso materias – como :  cerâmica, ferro, aluminio, prata e até ouro, os  desings são Alex Trochut e Xavier Mañosa são peças(  a maior 38 cm) de edição limitada e bem caras…

Skate Paint Board !!!


Está vem da Dinamarca!!!  , skater crazy  teve a idéia de colocar no lugar dos trucks dois rolos de pintura,eeé… este mesmo de pintar parede…  ee lógico que tudo não passa de uma “armação” (fotos)… na real o  skate nem ia sair do lugar, mas achei legal a idéia bem criativa….

Lixa no iPhone


Já está a venda (EUA) ou pela net, kits(tem varias cores)  de Grip Tape para o celular Mod. iPhone ou similar,  é  o  mesmo  tipo de lixa(autocolante com micro furos) usadas nos  skate, segundo fabricante a lixa da mais “Grip” na  mão do usuário evitando um “tombo”  danificando ou  pior,   a perda total  do aparelho.

Foto skate Premiada – Bob


Momento capturado pelas lentes do fotografo Daniel Kifouri ficou em terceiro lugar( foram escolhidas as tres melhores) na 53 Edição do Word Pres Fhoto (WPP) categoria  esporte de ação foram 163 fotos de 63 profissionais do mundo todo. Momento foi registrado em 2008  durante o treino da Mega Rampa do Sambodromo de São Paulo (Anhembi) o skater é   Bob Burnquist. Eu estava na Mega este dia,  na  foto da para ver as nuvens negas e anunciavam uma  super tempestade  que na sequencia,  encharcou tudo por horas.

Chorão Skate Park

Quem tem acompanhado as notícias na TV e radio, previsões de tempo ou sentido na pele as tempestades de verão, sabe que nesta época do ano é preciso se programar se quiser andar de skate.

Muitos devem acordar mais cedo para andar de skate, ou tem reservado algum tempo procurado algum pico coberto, suficiente para conter estas pesadas chuvas de verão.

Nestas buscas por um lugar seco, recomendo a Chorão Skate Park, em Santos (SP). Cerca de uma hora do Centro de São Paulo (fora dos horários de pico), grande variedade de obstáculos, que proporcionam muita diversão para quem busca sair um pouco do padrão das pistas que existem por ai. Outro ponto positivo das sessions neste pico é de dividir a área com skatistas locais formado por nomes de diversas gerações do skate, como: Luciano Kid, Paulo Bassi, Rafael Tramonte Pingo, Armando Rolamento, Wagner Ratinho, Diego Fontes, Bruninho e o próprio Chorão, que entre shows e ensaios, aproveita para andar ao lado dos amigos.

A pista fica na Rua Almeida de Moraes, 54, na Vila Mathias (Canal 3), Santos (SP). Informações, acesse: http://www.choraoskatepark.blogspot.com/

Veja abaixo como são algumas dessas sessões no Chorão Skate Park:



10 de jan. de 2011

Um cara que merece!


Quando conheci James Piva, ele tinha a fama do ollie mais alto de Teresina. Aquela coisa bem local! Eu era bem moleque, e ele já andava muito para a realidade daqui. Estava de viagem marcada à São Paulo, para conhecer um pouco do skate por lá. O tempo passou e a amizade sempre se firmando através do skate. Eram viagens e mais viagens. Capa de uma das edições do zine Skate-PI, parte no vídeo Skatistas, lançado ano passado, página no Colação, da Revista CemporcentoSKATE, são alguns dos frutos colhidos por essa pessoa que, além de sua característica maior seja ajudar o próximo, ele também é bastante preocupado com questões humanas.

Em uma época da vida, a responsabilidade chega e te impõe várias obrigações naturais da sobrevivência. Ele deu início a um trabalho no CEM – Centro Educacional Masculino – onde lá funciona como uma espécie de readequação de menores infratores para a convivência em sociedade. Com o tempo ele foi levando o skate como uma ferramenta de reintegração social e isso resultou em um trabalho muito legal, onde, hoje em dia, Piva, tem uma escolinha de skate que funciona gratuitamente para crianças da periferia de Teresina. Alguns deles já tem o skate como estilo de vida e sonham em ser profissional. Idéias assim podem ser copiadas e desenvolvidas em qualquer canto do mundo, pois só assim o ano que está prestes a nascer pode vir um pouco melhor!




5 de jan. de 2011

Página em branco


Todo mundo está, à sua maneira, curtindo esses dias legais de pouca obrigação e muita comida, recarregando as baterias para o ano que está começando, encontrando amigos e celebrando com familiares.

Apesar de não serem dias propícios pra assuntos sérios, hoje me peguei assistindo a posse da presidente Dilma Rousseff. Acho que nunca tinha assistido nenhuma posse em minha vida. Mas com alguns minutos percebi que aquele momento tinha uma importância histórica que não podia ser ignorada. O primeiro presidente operário, passando a faixa pra primeira mulher, que a partir de agora chefia os militares que a torturaram há alguns anos atrás. Vai ser um capítulo bem grande da apostila de história que minha filha terá que estudar num futuro próximo.

E foi a despedida de Lula. Jamais votei nele (nem na Dilma) e provavelmente nunca votarei. Mas é inegável que ninguém gostou tanto de presidir nosso país como ele, e que avançamos em muitas áreas durante seu mandato, muito por seu carisma e trabalho, outro tanto por conta das benfeitoras de governos passados e de bons momentos no cenário mundial. A minha grande decepção com Lula foi o fato de ele ser o cara que poderia, calçado por inacreditáveis 87% de aprovação popular, mandar Collor, Sarney e todos os políticos com esse perfil para o seu devido e impublicável lugar. Mas ele os trouxe para seu lado, talvez por necessidades políticas que eu não consiga entender. Perdemos a chance de nos livrar desses urubus do poder, e agora lá estão eles, ao redor de Dilma, como estariam se fosse o Serra, como estariam se lá estivesse Lúcifer. Com essas companhias, ela vai precisar de sorte. E daqui em diante, a sorte dela é a nossa própria.

Enfim, o ano começa. Um shape em branco, uma roda nova que ainda não encostou no chão, um eixo ainda sem marcas. As perspectivas pro Brasil são boas, e o skate está incluído nesse contexto promissor. É curtir os dias que faltam e entrar o ano batendo o tail no chão com força, subindo bem alto, fazendo nossa parte bem feita.